Falando de sonhos...

Como muitas pessoas deste mundão afora, eu sempre tive experiências intrigantes em meus sonhos – já antecipei acontecimentos, estive com pessoas que não falava há muito tempo e que acabei encontrando no mesmo dia após o sonho, ultrapassei os limites impostos ao nosso corpo (voei, respirei debaixo d´água, possuí uma força anormal para qualquer ser humano, etc). Enfim, experimentei sensações realmente fascinantes e, muitas vezes, eu tive a consciência dentro do meu próprio sonho de que eu estava sonhando e, assim, consegui prolongar uma certa sensação ou situação e até mesmo interromper um pesadelo e acordar no meio da noite. Por isso este assunto sempre me despertou especial interesse, mas nunca tanto como agora.

O fato é que eu nunca havia experimentado as sensações que estou experimentando agora, com os sonhos freqüentes que tenho tido com o Fernando. Tudo bem, a primeira explicação (e bastante óbvia) é que após a sua morte não houve um dia sequer que eu não tenha pensado nele, desde a hora que eu acordo até a hora de dormir. E aí, é mais do que normal sonhar com ele também. Porém o que tem acontecido é que cada vez mais eu tenho consciência, quando estou com ele no meu sonho, de que eu estou sonhando. E aí eu pergunto a ele: “Já conseguiu descansar, amore?” ou apenas digo “Como é bom poder te encontrar aqui!”.

Ele não falou nada comigo (pelo menos até agora), mas me deu vários sorrisos e abraços. É incrível, realmente confortante. E de repente caiu a ficha de que o Fernando acreditava em projeção espiritual (ou astral). Agora quero mergulhar fundo neste assunto. Quero pesquisar, entender, tentar praticar, desenvolver. Será que consigo?

Já comecei minha pesquisa!

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“Durante uma projeção, podemos passar por ambientes que nos são familiares do nosso dia-a-dia, ou mesmo visitar outras dimensões ou planos mais ou menos elevados, encontrar pessoas encarnadas ou desencarnadas, conforme o ambiente onde estivermos. A grande dificuldade para se obter uma Experiência Fora do Corpo satisfatória é manter a consciência e a lucidez durante a experiência, não deixando que nossas emoções, principalmente o medo, influenciem no processo, e acima de tudo manter os fatos registrados na memória para rememorizá-los ao final de experiência.”

“Muitas pessoas já decreveram situações comuns em seus sonhos, como por exemplo experimentar uma sensação de vôo, ou ainda estar caíndo de um lugar alto, dentre outras. Estas podem ser características de uma projeção. Elas podem estar vivendo uma experiência fora do corpo sem se dar conta disso.”

“Ao sair projetado posso encontrar pessoas ou parentes desencarnados?
Sim, e isto é muito comum. Quando são parentes e eles têm entendimento, se mantêm afastados para não nos assustar, ou por estarem em um plano vibratório mais sutil. Porém, se quiserem eles podem se tornar visíveis para a pessoa projetada.
Geralmente não percebemos ou não nos preocupamos se uma pessoa está encarnada ou desencarnada, pois sua aparência é semelhante a do físico."

O SONHO PARA A PSICANÁLISE
Para Freud os sonhos são expressões disfarçadas de processos psíquicos inconscientes, profundos e extremamente significativos; revelações diretas, mas veladas, de desejos insatisfeitos. Acrescenta que, se os nossos conflitos não encontram solução, encerram-se no subconsciente e convertem-se em complexos. Uma censura, o superego, impede que regressem à consciência. No entanto, podem se manifestar em forma de sonhos, neuroses etc.

O SONO PARA O ESPIRITISMO
Para o Espiritismo, o sono pode ser explicado através da pergunta 401 de O Livro dos Espíritos – Durante o sono a alma repousa como o corpo? Resposta dos Espíritos: Não, o Espírito jamais fica inativo. Durante o sono, os liames que o unem ao corpo se afrouxam e o corpo não necessita do Espírito. Então ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.

O SONHO PARA O ESPIRITISMO
Para o Espiritismo, o inconsciente freudiano é o subconsciente, definido pelo Espírito André Luis, como a sede dos hábitos e dos automatismos.
O sonho se constitui das experiências que o Espírito vive no sono.
Divide-se em:
a) sonho do subconsciente - É o pensamento ensimesmado sobre si mesmo; o reflexo daquilo que se vivenciou durante o dia. Exemplo: se, depois de assistirmos a um filme de terror, formos dormir, poderemos sonhar com algumas dessas imagens.
b) sonho real – É o pensamento entrando em contato com pessoas e coisas do mundo espiritual.

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